Hoje, mais de 20 mil cooperativas se espalham pelo Brasil. É o movimento chamado de Economia Solidária. Nesse modo de produção não há patrão nem empregado, as relações são horizontalizadas, há rotatividade de funções, o acesso ao conhecimento é disponível a todos os membros e os esforços e ganhos são divididos entre todos. Acaba-se aí a contradição entre Capital e Trabalho. Uma revolução silenciosa que está invadindo (ou ocupando? ai meu Deus, editores, chorem!) o País.
Sim meus caros, há cooperativas que não são nada revolucionárias, não participam de redes solidárias e só estão interessadas em roubar os direitos trabalhistas dos empregados. Para estas já existe nome: Coopergatos ou Cooperfraudes.
Mas a verdadeira Economia Solidária está aí, não esconde a cara, resgata a cidadania de muitos ex-marginalizados e constrói a voz dos que não tinham vez.
Tem quem não queira ver nada disso. Fecham os olhos, esnobam o movimento e, principalmente, desprezam os trabalhadores cooperados. Os que vêem dessa maneira ou são patrões que não querem perder sua mão-de-obra explorável ou são pessoas que, embora não sejam patrões, pensam como tais.
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Um comentário:
Há controvérsias. Eu mesmo, que escrevi esse texto, reconsidero quase tudo, ou, pelo menos, ponderaria de outra maneira. De qualquer forma, está aí o registro.
Gu Xavi
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