Somzando pra todo lado entre musgos e vidros quebrados. Noite entrando pelos clarões dos tímpanos.
Chega a pele do povo nos esfregávamos de ser gente. Tanto incômodo, tanto alumbramento, sentindo-se todos como o pequeno Manuel espiando a moça se rindo nuinha, coração jorrando batucadas.
Eita incômodo que não deixa desplantar raízes. Pés no chão. E o olhar? No infinível...
Clarão, espocadas de leite-música. Branco grosso, leitoso som de palmadas no balde colhido da vaca logo de manhã.
“Pra mim o maior doido que existe, o mais doido de todos os universos... é Deus, que foi quem colocou a gente aqui nesse mundo doido lindo”. Hermeto profetizando é esse aí.
“Uma salva de palmas pra Deus!”
E todos nós, ali, aplaudimos Deus. Com gosto, leite e mel escorrendo pelas mãos em palmas. Aplaudimos Deus, todos nós: Banda, Hermeto, Povo e Vaga-Lumes.
Obrigado Hermeto, por nos lembrar que um Deus caminha pela ventania da tarde.
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